sexta-feira, 3 de junho de 2011

Branca de Neve morta. A sentença da madrasta finalmente se realizou

Há muito tempo atrás, os “contos de fadas” surgiram como estórias para serem contadas para adultos. Em seus enredos falavam de assassinato, incesto, sexo, culpa, luxúria. Com o tempo, e uma ajuda de alguns escritores (os irmãos Grim, por exemplo), certos contos foram passando para serem contados para crianças, com enredos mais sutis, com violência sendo maquiada, mas ainda mostrando sentimentos de inveja, luxúria, medo, cobiça.

O artista plástico Bruno Vilela com sua interessante e criativa exposição “Bibbdi Bobbdi Boo” série de fotografias nos leva de volta ao passado onde os contos ao são nada sutis. Suas fotografias apresentam as heroínas de alguns contos famosos, como Branca de Neve ou Alice no País das Maravilhas, em situações inusitadas, muitas vezes mórbidas e até mesmo perturbadoras. As personagens são encontradas sempre em forma misteriosa, vinda de algum canto, indo para algum canto, sujas de sangue, e nunca com tais motivos revelados.

O que teria acontecido com a chapeuzinho para que estivesse andando com as mãos sujas de sangue? O que teria acontecido com a linda princesa deitada na lama em um dia tão belo, suja de sangue? Teria se embebedado, caído, sido violentada por algum “príncipe” impaciente?



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sim, estamos aqui!

Enquanto a captação do mecenato não sai, nós continuamos a trabalhar na peça É Uma Vez e Para Sempre. Mas sua estreia dependerá desta captação, então ainda não podemos prever uma data. O que podemos dizer é que as experiências que estamos fazendo são ótimas e prometem um ótimo espetáculo!
Em breve, colocarei aqui algumas fotos dos nossos encontros...

É Uma Vez e Para Sempre
Texto: Ana Ferreira e Emanuelle Sotoski
Direção: Márcio Mattana
Elenco: Ana Ferreira, Emanuelle Sotoski e Renato Sbardelotto.
Iluminação: Beto Bruel
Cenários: Renata Stroboski
Figurinos: Fabianna Pescara
Produção: Bia Reiner

É Uma Vez e Para Sempre faz referência às versões originais dos contos de fadas, antigamente contados em reuniões sociais entre adultos como forma de diversão. Traziam doses fortes de adultério, incesto, canibalismo, tortura, mutilações e mortes hediondas, por isto acabaram sendo modificados para se adequar a moral da sociedade, mas mantiveram obscuramente questões mal resolvidas na nossa cultura.

O texto dramático deste projeto se baseia nestas versões para retrabalhar um tema sufocado culturalmente, mesmo que ainda vivo: o desejo aliado à crueldade inerente ao ser humano, o prazer em suas diversas faces.

A peça é realizada em uma casa e a cada novo cômodo no qual o espectador é convidado a entrar acontece uma imersão em outro mundo, dado pela ambientação cenográfica e pela composição de luz. Mesmo que seja diferente do anterior, cada novo lugar vem sempre carregado de uma estranheza, de uma qualidade sombria e aterradora que perpassa a peça como um todo, mesmo dentro de suas variações.

domingo, 1 de maio de 2011

É divulgado o primeiro poster do filme “A Bela Adormecida”



O nome pode até parecer o de um conto de fadas, mas na nova versão de A Bela Adormecida(Sleeping Beauty), de Julia Leigh, a personagem principal não é uma princesa tão indefesa. Segundo o site Slash Film, o longa é estrelado por Emily Browning, e conta a história de uma estudante que se torna uma garota de programa especializada em um serviço diferente: ela trabalha enquanto está drogada e inconsciente, e não se lembra de seus clientes depois. O elenco ainda conta com Michael Dorman, Mirrah Foulkes e Rachael Blake. Ainda não foi divulgada uma data de estreia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ACRUEL na Folha de São Paulo

Trecho de matéria da Folha de São Paulo:

REFERÊNCIAS AO TRASH

Também houve um lado B interessante, dentro do próprio Fringe. A companhia Acruel, por exemplo, confinou a plateia em um cubo de acrílico, com lotação para 20 pessoas, em uma praça no centro da cidade.

Lá dentro, uma voz orientava os espectadores a observar a representação no espaço público, com um desfecho delirante, em que o elenco dançava a coreografia do filme "Dirty Dance" ao som do hit "The Time Of My Life".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/900954-cerca-de-200-mil-pessoas-passam-pelo-festival-de-curitiba.shtml

domingo, 10 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dica do site Em cartaz

Do site emcartaz.net, publicado em 4 de abril por Sheila.

"Pensar que muitas pessoas à sua volta, em uma simples praça, podem estar vivendo momentos especiais da vida. Recortes pequenos, momentos íntimos, mas que são parte essencial da vida. O que você quer da vida? Que cor você quer em sua vida?

Seriam essas as perguntas feitas ao final de Espaço Outro, peça encenada na Praça Santos Andrade pela Acruel Companhia. Como o nome diz, o espaço do público é outro: é dentro de uma caixa acrílica transparente. E é de lá que vemos o que acontece ao nosso redor, a partir de uma gravação em off.

Claro que, o fato de somente quem está na caixa saber o que está acontecendo lá fora, proporciona alguns risos, porque as pessoas que estão nos bancos da praça ou nos pontos de ônibus não fazem a mínima ideia porque tem um casal brigando ou um homem de roupão atravessando o local.

Vale a pena conferir".

http://emcartaz.net/teatro/espaco-outro/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Na Gazeta

Abaixo, trecho da matéria na Gazeta do Povo:

"O happening na Praça Santos Andrade já era conhecido do público curitibano. Espaço Outro (confira o serviço completo) estreou em maio do ano passado, e voltou a intrigar durante o Festival. Numa gaiola gigante de acrílico, o público é convidado a se espremer e ouvir vozes que contam uma história. Fora do cubículo, 11 atores representam e se misturam aos passantes da praça. Fica difícil saber quem é ator ou não. “Hoje as pessoas querem participar mais, tanto que muitas fazem curso de teatro. Ao mesmo tempo, não querem se sentir intimidadas”, conta Ana Ferreira, do grupo Acruel e uma das três criadoras da peça. “Pensamos em um espetáculo em que a presença do espectador seja necessária".

Confira a matéria completa aqui.

domingo, 3 de abril de 2011

Trecho de ontem

Trecho da apresentação de ontem no Festival de Curitiba (alerta: revela muito, talvez você queira assistir somente depois de ver a peça):

Botões