quinta-feira, 25 de julho de 2013

Blancanieves

     Com alguns meses de atraso chega ao Brasil o premiadíssimo Branca de Neve de Pablo Berger. Ambientado na Sevilha dos anos 20 é um filme em preto em branco, sem diálogos e apresentado na ancestral janela quadrada. Começou a ser planejado há quase uma década, até que finalmente o diretor conseguisse produtores interessados em financiá-lo. 
       Antonio Villalta (Daniel Giménez Cacho) é um toureiro, o mais famoso e adorado da Espanha. Porém cegado por sua vaidade, não percebe que está correndo risco, e quando é ferido fica à beira da morte. Enquanto isso, sua esposa (Inma Cuesta) dá à luz a uma menina e morre. A garota, Carmencita (Sofía Oria), cresce aos cuidados da avó (Ángela Molina). Já o toureiro, que ficou paraplégico, casa-se com a enfermeira interesseira que tratou dele no hospital, Encarna (Maribel Verdú).  Encarna segue uma trajetória de mera enfermeira a rainha malvada, dominando o casarão dos Villalta – trancando o marido no andar superior e tomando o motorista (Pere Ponce) como seu amante. Com a morte da avó, a menina é mandada para a casa do pai, com quem nunca teve contato. A madrasta a proíbe de subir para o segundo andar. Porém, a menina tanto faz que reencontra o toureiro, solitário numa cadeira de rodas preso a um quarto. Se, num primeiro momento, há estranhamento entre eles, com o tempo se tornam amigos, e ele lhe ensina técnicas de tourada. Percebendo a situação, Encarna obriga o motorista a matar a menina, mas ele não consegue. Por uma fatalidade, ela fica com amnésia e acaba adotada por seis (e não sete) anões toureiros, que a chamam de Branca de Neve. Essa segunda parte ganha ares circense chegando a um final lindamente melancólico.



Algumas criticas do filme: 

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