sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Inversões

De tradicional, nosso espetáculo não tem nada. Da mesma forma, o processo criativo também tem lá suas inversões. Em vez do usual 'construir uma cena para um texto', nós construímos um roteiro, a partir do qual construímos as cenas, a partir das quais construímos um texto. Hoje, encerraremos a criação deste texto e tudo o que diz respeito ao áudio da caixa. Na semana que vem, começaremos a cuidar da sua gravação, ao mesmo tempo que da produção e da viabilização de toda a cena para, somente em Abril, começar a ensaiar tudo. Temos, então, mais uma inversão: primeiro você apronta tudo que o espetáculo precisa para sua estreia, e depois o ensaiamos. Precisamos de tudo prontinho, como nas apresentações, para o ensaio porque o mais importante será sincronizar delicadamente todos os elementos dos quais constituem este espetáculo.
Com trilhões de detalhes para cuidar, além de encerrar e arredondar a dramaturgia hoje, cuidaremos de produzir um cronograma muito complexo que, devemos admitir, será muito prejudicado pelo aproximação do Festival de Curitiba.
Não esqueci que prometi a lista do elenco para vocês. Mas isto é assunto para semana que vem...
Até!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Força na peruca

Estamos fechando os detalhes de tudo.
Caímos na real de que só realmente poderemos experimentar as coisas e saber se elas funcionam quando estivermos com tudo pronto, ensaiado, acontecendo. E isto só vai acontecer pouco tempo antes da estréia. Então, temos que administrar nossa ansiedade e tentar cuidar de cada detalhe da melhor maneira possível. Tudo estando muito bem acabado, facilita muito abrir para mudanças de última hora.
Estamos vendo as autorizações com a prefeitura, esperamos que não dê nada de errado. Torçam por nós!
Em breve, divulgaremos aqui quem faz parte do elenco.
Agora, é força na peruca!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mais um passo e o fim

EEE! Todos de volta de feriados prolongados e aniversários próprios e de cônjuges, cá estamos trabalhando. E veja só, já encerramos o texto do roxo e verde. Devo confessar que a rapidez com que ele foi produzido se deve a sua forma simplificada, mas foi tudo muito bem pensando para chegarmos a ela que, sim, merece este lugar. Ela sintetiza tudo o que pensávamos sobre este roteiro e abre todas as portas para as possibilidades de leitura que são caras a ele.

Agora, estamos nos defrontando com nosso maior medo: o grand finale, o roteiro branco. Muito ainda está nebuloso sobre ele. Sabemos o que queremos com ele, sabemos o que ele precisa dizer, mas ainda não sabemos como (eu sei, eu sei, não temos o mais importante). O nosso desafio é chegar lá até a sexta-feira desta semana. Medo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Maior Flash Mob

O maior flash mob da história foi perfomado pelo Black Eyed Peas. Vale a pena ver:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Iei! Mesmo com nossa pausa para resolver a produção, deu tempo de cumprir o cronograma. Acabamos o roteiro azul e, a princípio, também o amarelo. Claro que tudo isso ainda vai passar pela avaliação de terceiros. E pela nossa. Com o roteiro azul, que criou um linguagem bem própria, já estamos pensando no que exatamente rever no roteiro vermelho: a objetividade.
Tivemos alguma discussão sobre o que queremos com os próximos roteiros. Mas vamos nos dar este tempo do carnaval para amadurecer as idéias.

Mudando de saco pra mala, nosso material gráfico já vai começar a ser criado. Durante o Festival de Curitiba, faremos alguns Flash Mobs para divulgação do espetáculo. Gostaríamos da participação de todos! Basta confirmar presença.
Mais notícias em breve. Fique atento!

Tenha um ótimo carnaval!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Produção

Pausamos o processo criativo. Estamos resolvendo muitas coisas práticas para viabilizar o espetáculo. Amanhã, vamos finalizando as coisas pra poder parar pro carnaval.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Azul profundo

Estamos no segundo roteiro, o azul, e quebrando a cabeça no que parece ser o roteiro mais difícil (ou tenhamos dado a ele esta responsabilidade). Produzimos muito material, o que é ótimo no que trata de conteúdo, e bastante complicado na hora de selecionar, recortar, colar e re-fazer. Mas, na minha opinião bem particular, conseguimos o mais complicado, dar uma cara bem específica a este roteiro, uma estrutura e linguagem própria.
Como a parte de produzir e discutir linguagem nos tomou bastante tempo, ainda estamos no início da formatação do texto final. Mas acredito que as coisas podem começar a caminhar mais rápido no ensaio de hoje.
Paralelamente, estamos ouvindo opiniões e reflexões sobre o roteiro vermelho. Algumas coisas ainda estão em aberto nele.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Bela Adormecida da Avó Grimm


Granny O Grimm's Sleeping Beauty
O Curta está concorrendo ao Oscar de curtametragem de animação
O proprio titulo sugere o que vamos ver, A Bela Adormecida da Vovó Grimm. Uma velhinha aparentemente doce conta a história da Bela Adormecida do ponto de vista da fada mais velha, que procura vingar-se por não ter sido convidada para o baptismo real com as fadas mais belas e mais novas, ainda cheias de vigor.
Nicky Phelan
Irlanda / Ireland [2008]
duração: 00:05:00
Argumento: Kathleen O’Rourke
Com: Kathleen O’Rourke  
produção: Brown Bag Films
 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Do segundo dia de criação dramatúrgica

Ontem, repetimos o processo do primeiro dia. Estamos nos focando no texto do roteiro vermelho, porque os próximos serão feitos em relação a ele.
Parece mágica, a criação está muito frutífera. Claro que, em seguida, vem a fase de por em teste, de ver segundas, e até sextas, opiniões e ainda de ver como tudo isso funciona na voz. Vai ser importante testá-lo com alguém que não conhece nada sobre a peça, porque precisamos saber até que ponto a subjetividade pode atrapalhar a compreensão objetiva do que se passa na rua.
Esta é a fase do frio na barriga, de pensar que você pode estar achando tudo ótimo por pura inocência, que logo você vai ouvir o quão frágil ou tosco está tudo isso. Na criação, é sempre este o risco que se corre.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Início da construção do texto

A tentativa ao começar escrever o texto da narração em off da caixa foi, como exercício, ser o mais objetivo possível, como se a narração fosse uma grande rubrica. Mas tudo caminhou, mais uma vez, mais rápido do que imaginávamos e pulamos para a próxima fase de forma natural. Ou seja, o texto já está sendo escrito no formato final.
Dentro deste formato acabado, tivemos que decidir os pontos de referências para os locais das ações. Conseguimos desenvolver um método que cabe para as apresentações em qualquer uma das praças. O que percebemos é que a parte mais delicada é estabelecer qual o ponto de equilíbrio entre informar e envolver emotivamente.
Apesar de já termos algumas idéias soltas para serem encaixadas no decorrer do texto, não estamos pulando partes. Portanto, o que temos pronto é exatamente o início da narração. Algo que contribuiu muito hoje para a rapidez da produção foi revisitar as referências de textos (Cortázar e Miranda July). Amanhã, antes de retomar o trabalho, veremos mais algumas.
Até lá!

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