quarta-feira, 25 de novembro de 2009

News

A ACRUEL está retomando o processo criativo do Espaço Outro.
Ainda não podemos revelar questões criativas.
Mas já temos boas novidades, a data de temporada, é maio de 2010.
Em breve, mais novidades.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Espaço Outro nas ruas em 2010

Oba, oba! Sorriam! A ACRUEL Companhia tem uma ótima novidade para todos: nós fomos aprovados no edital da Funarte, o que significa que o projeto Espaço Outro será subsidiado e estará nas ruas de Curitiba em breve.

Espaço Outro é um projeto que pretende a instalação de uma caixa portátil transparente em diversos espaços públicos de Curitiba. O público assiste ao espetáculo de dentro desta construção, junto a uma narração. Lá fora, infiltrados em meio aos transeuntes, estão os atores que conduzem a ação.

Apreciem como será a caixa no desenho abaixo. Ainda no primeiro semestre de 2010, ela estará nas ruas.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Filme "Irmãos Grimm"

Pra quem ainda não viu, este o o filme dos Irmãos Grimm, que mistura todas as referências das histórias deles. É bem interessante!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Celebridades no mundo das fadas

A Disney continua a fotografar celebridades como personagens de contos de fadas. Esta abaixo é a atriz Juliane Moore, que com seus belos cabelos ruivos ficou perfeita como a Pequena Sereia (clique na foto para aumentar).

O belo casal de High School Musical, Zac Efron e Vanessa Hudgens reproduzem a cena do desenho animado da Disney, A Bela Adormecida, como o Príncipe Philip e a Princesa Aurora.
Eles foram fotografados pela expert Annie Leibovitz para a edição 23 da revista da Disney.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Perrault e Capinha Vermelha


O lobo consegue entrar na casa da avó fingindo ser Capinha Vermelha e engole imediatamente a velhinha. Na história de Perrault o lobo não se disfarça de avó. Simplesmente deita-se na cama dela. Quando Capinha chega, o lobo pede-lhe que se deite com ele. Capinha Vermelha tira a roupa e entra na cama, quando então se espanta com a aparência desnuda da avó, e exclama: "Vovó, que braços enormes você tem!", ao que o lobo responde: - "São para te abraçar melhor!" - Capinha então diz: - Vovó, que pernas grandes você tem!" - e recebe como resposta: - "São para correr melhor!" - Seguem-se a este dois diálogos, (que não ocorrem na versão dos Irmãos Grimm), perguntas bem conhecidas sobre os olhos, orelhas e dentes grandes da Avó".

Quando Perrault publicou sua coleção de contos de fadas em 1697, Capinha Vermelha já era uma história antiga, com elementos que remontavam a tempos atrás. Existe o mito de Cronos onde ele engole os filhos que de modo miraculosoconseguem sair de seu estômago, e no lugar deles colocam pedras pesadas. Há uma história Latina, de 1023 (de Egberto de Lièges, chamada Fecunda ratis), na qual uma menininha é descoberta na companhia dos lobos; a menina usa uma manta vermelha, de grande importância para ela, e os estudiosos dizem que esta manta era um capuz vermelho. Aqui, então, seis séculos ou mais antes da estória de Perrault, encontramos alguns elementos básicos de Capinha Vermelha: uma menina com um capuz vermelho, a companhia dos lobos, uma criança sendo devorada viva que retorna incólume, e uma pedra colocada no lugar da criança.

Há outras versões de Capinha Vermelha, mas não sabemos qual delas influenciou Perrault na sua narrativa. Em algumas o lobo faz Capinha Vermelha comer a carne da avó e beber seu sangue, apesar de vozes advertirem-na do contrário.
(p. 204)

BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pelo buraco da fechadura

Querem saber um pouco sobre como anda o processo do espetáculo "É uma vez e para sempre"? Vai aqui uma ou duas olhadas rápidas pelo buraco da fechadura:

A ACRUEL já tem o projeto base dos figurinos para o espetáculo.
Teremos em cena um falso mundo de cristal, um cristal plastificado e pop.
Os figurinos serão desenhados pelas talentosas artistas Fabianna Pescara e Renata Skrobot.

O roteiro foi escrito aos moldes do cinema: sentadas em uma mesa, tomando café, conversando, criando e escrevendo. Toda a sua base está fechada. Ele mistura leveza e comicidade às tragédias naturais dos contos de fadas. Não revela de modo óbvio como são as histórias originais (quem anda acompanhando o blog já conhece tudo isso), mas se baseia inteiramente nestas versões revelando seus lados muito mais cruéis e grotescos em relação as versões infantis.

Agora, iremos entrar em fase de criação em sala de ensaio. A partir daqui, novos colaboradores começam a participar do processo. Serão diferentes pessoas, já que a peça pretende atingir uma ampla gama de gostos.

Estamos em em trânsito de fechar os locais das temporadas (sim, já tem mais de uma em vista). Teremos novidades até o fim do mês.


Por enquanto é só. Mas continue acompanhando e sabendo mais.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O Sublime segundo Kant

"Se, porém, denominamos algo não somente grande, mas simplesmente, absolutamente e em todos os sentidos (acima de toda a comparação) grande, isto é, sublime, então se tem a imediata perspiciência que não permitimos procurar para o mesmo nenhum padrão de medida que adequado a fora dele, mas simplesmente nele. Trata-se de uma grandeza que é igual simplesmente a si mesma. [...] A definição acima também pode ser expressa assim: sublime é aquilo em comparação com o qual tudo o mais é pequeno".

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

O Grotesco segundo Bakhtin

"Quando se degrada, amortalha-se e semeia-se simultaneamente, mata-se e dá-se a vida em seguida, mais e melhor. Degradar significa entrar em comunhão com a vida da parte inferior do corpo, a do ventre e dos órgãos genitais, e portanto com atos como o coito, a concepção, a gravidez, o parto, a absorção de alimentos e a satisfação das necessidades naturais. A degradação cava o túmulo corporal para dar lugar a um novo nascimento. E por isso não tem somente um valor destrutivo, negativo, mas também um positivo, regenerador: é ambivalente, ao mesmo tempo negação e afirmação. [...] o baixo é sempre o começo".

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. A cultura na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1999.

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