terça-feira, 23 de novembro de 2010
Fotos da Virada
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A garota da capa vermelha
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Chapeuzinho Vermelho em nova versão nos cinemas em 2011
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Fundo Nacional da Cultura
O Ministério da Cultura investirá, até o final de 2010, R$ 300 milhões nos Fundos ProCultura. Parte dos recursos será aplicada em 15 editais que deverão estar abertos a diversos segmentos culturais já a partir de segunda-feira, 25 de outubro. Os editais, que terão investimentos de R$ 87 milhões, fazem parte do Plano de Trabalho do Fundo Nacional de Cultura, lançado nesta quarta-feira (20), pelo ministro da Cultura Juca Ferreira. A portaria foi assinada durante a abertura dos trabalhos do Conselho Nacional de Política Cultural, que está reunido desde ontem em Brasília.
Além dos 15 editais lançados, o MinC publicará, até o final de novembro, mais 22 editais participantes do Programa Procultura, com uma disponibilidade de mais R$ 118,9 milhões de orçamento. Parte dos R$ 300 milhões será investida, ainda, em convênios (R$ 64 milhões) e bolsas (R$ 27 milhões), beneficiando os oitos Fundos Setoriais da área cultural. Todas as ações dos Fundos ProCultura, incluindo os editais, serão disponibilizadas por meio eletrônico, através do site do Ministério da Cultura.
O Plano de Trabalho do Fundo Nacional de Cultura foi apresentado pelo secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Parente de Menezes, que destacou a forma como foram aprovadas as ações que terão investimentos do FNC. “O comitê de trabalho aprovou as diretrizes elaboradas pelos segmentos e aprovadas pelos Comitês técnicos dos oito setores culturais que são atendidos pelo MinC”, afirmou.
Para o secretário executivo do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, um dos pontos positivos do Plano de Trabalho do FNC é a sua abrangência. “Ele contempla um conjunto vasto da cultura brasileira, como a música, a dança, o cinema, mas também alcança segmentos que antes eram estigmatizados na cultura brasileira, como os indígenas e os mestres da cultura popular”, destacou. De acordo com ele, os mestres serão beneficiados principalmente com as bolsas. “É uma forma de darmos reconhecimento aos artistas populares brasileiros”, enfatizou.
Gustavo Vidigal, secretário executivo adjunto do Ministério da Cultura, disse que, além do aumento dos recursos, o fundo possibilitará maior participação da sociedade civil. “O orçamento será gasto através de editais públicos. Os comitês setoriais acompanharão a fiscalizarão e execução dos recursos”, afirmou.
Segundo o representante da área Acesso e Diversidade, Chico Simões, a sociedade civil está avançando nas discussões da destinação dos recursos públicos. “Há anos, revindicamos a participação da sociedade no uso dos recursos públicos. Antes, o dinheiro era usado como um balcão de negócios. Com este novo formato, a sociedade civil estará presente.”
Para o conselheiro do colegiado Teatro, Márcio Silveira, o mais importante é a possibilidade de participação dos diversos setores beneficiados. “Fomos consultados para a reformulação do fundo. O teatro nunca foi ouvido antes”, disse.
O Ministro Juca Ferreira lembrou que o Plano de Trabalho é uma evolução do FNC. “Em vez de uma avaliação discriminada, agora será feita uma avaliação setorizada, com pessoas especializadas naquela área, ou porque são artistas, ou da área empresarial, ou porque são acadêmicos e estudiosos daquela área. Então vai aumentar a capacidade de acerto na avaliação dos projetos. Vai aumentar a profundidade”, afirmou.
Juca Ferreira lembrou, ainda, na cerimônia que contou com a presença dos integrantes da sociedade civil de todo o país, que compõem o CNPC, que a “cultura é uma necessidade básica de todo o brasileiro e de toda uma coletividade. E se é um direito, o Estado tem obrigação de dar as condições de acesso”. O ministro também falou da importância da cultura para a economia do Brasil. “É uma economia importante e também um fator de qualificação da vida das pessoas e das relações sociais”. Para ele, “o Brasil está chegando num momento de se tornar um dos países mais importantes do mundo, e um país não se consolida se não for um desenvolvido culturalmente”.
Para saber mais sobre os Fundos e seus editais, acesse os links abaixo:
- Acesso e Diversidade;
- Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais;
- Artes Visuais;
- Circo, Dança e Teatro;
- Incentivo à Inovação Audiovisual;
- Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa;
- Música;
- Patrimônio e Memória
(Texto: Heli Espíndola, Comunicação Social/MinC)
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Trailer de Espaço Outro
Relembrando as datas da temporada de novembro na Praça Santos Andrade em Curitiba:
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Niver da Manu
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
A história original de Rapunzel
A vida com sua nova mãe é boa até Rapunzel fazer doze anos. Então a feiticeira coloca Rapunzel em uma torre alta, que é impossível subir sem ajuda. Felizmente, Rapunzel tem um cabelo anormalmente comprido: quando a feiticeira visita Rapunzel para levar comida (e, presumivelmente, muito shampoo), a feiticeira fica ao pé da torre e grita: "Rapunzel, Rapunzel, deixe o seu cabelo, para que eu possa subir a escada de ouro". Rapunzel joga fora o cabelo e a feiticeira sobe a torre.
Um dia, um príncipe errante ouve Rapunzel cantando dentro de sua torre. Ele se esgueira para cima e vê a feiticeira chamando para subir a torre. Após a feiticeira sair, ele fica na torre, diz a fala da feiticeira e sobe cabelos de Rapunzel. Assim começa um namoro regular, e depois de algumas visitas e muito sexo, Rapunzel fica grávida. Não sabendo sobre os mistérios da gravidez e do parto, ela comete um erro. Na visita seguinte da feiticeira, Rapunzel pergunta porque o vestido está crescendo tão apertado em volta de seu estômago.
Na raiva, feiticeira corta o cabelo de Rapunzel e expulsa-a para um deserto nas proximidades. A feiticeira aguarda na torre o príncipe retornar. Quando o príncipe vem e sobe o cabelo, ele fica frente a frente com a feiticeira. Com medo e depressão de ter perdido Rapunzel, ele pula da torre, e cai em um espinheiro. Os espinhos perfuram seus olhos e e ele fica cego. Ele sai errante por uma floresta, lamentando sua má sorte e provavelmente fica sempre muito deprimido quando esbarra em árvores.
Rapunzel e o príncipe passeam separadamente por um tempo. Eventualmente, eles chegam perto o suficiente, porque um dia o Príncipe ouve Rapunzel cantando, assim como quando ele encontrou sua torre. Eles se reúnem, e as lágrimas de Rapunzel de alegria molham os olhos do príncipe, curando sua cegueira. O príncipe leva Rapunzel de volta ao seu reino. Neste ponto, podemos supor que a situação é "felizes para sempre", já que nada mais é dito sobre o que acontece a feiticeira ou aos filhos de Rapunzel.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Quando Rapunzel começou a ficar infantil
"Eu tinha uma coleção de livrinhos coloridos. Eles vinham com fitinhas cassete da mesma cor do livro. Amarelo, laranja, verde, azul. Não lembro o nome nem a pau, mas a mamãe tinha muito carinho e cuidado com essa coleção minha.
Tinha a história d´A Galinha Ruiva, que plantava o trigo, colhia o trigo, levava até o moinho, e nenhum dos vizinhos ajudava. E então ela fez um bolo com a farinha, e todos os vizinhos queriam ajudar a comer o bolo - mas essa ajuda a galinha ruiva dispensou! Mamãe conta que eu não admitia que ela dissesse " A Galinha Ruiva". Lembro-me perfeitamente da minha teimosia: "É Agalinha Roiva, mamãe!"; hoje em dia, não tenho idéia sobre qual obscuro motivo está por trás dessa minha obstinação. O que é uma pena, eu gostaria muito de saber.
Minha história favorita desde sempre foi Rapunzel. E acho que virou minha história favorita por causa da versão deste livro. Eram desenhos lindos, estilizados. Fora o fascínio da própria história. A mãe da Rapunzel, uma grávida daquelas, teve desejo de comer os rapuns que nasciam no quintal da vizinha. [Na minha fitinha, a mãe da Rapunzel dizia: "Quero rapuns, querido. Rapuns. Rabanetes!" Pesquisando no Google, descobri que na verdade o nome em português seria rapúncio.]
A vizinha - que é uma Bruxa, CLARO - pega o pai da Rapunzel no flagra roubando os "rabanetes". E propõe uma troca muito justa: ele pega os rabanetes e ela fica com a criança que vai nascer. E o pai, pouco ligando pra conselho tutelar, topa.
A criança nasce, a Bruxa cumpre o acordo e leva a menina embora. E chama a menina de Rapunzel, que quer dizer... rapúncio! [E não rabanete! Passei minha vida acreditando nisso...]
A Rapunzel passou anos e anos trancada numa torre sem porta, só com uma janela no alto. E, como toda heroína de contos de fada, é a mulher mais linda do mundo - e é loira. Que ódio eu tinha disso. A Cinderela, a Barbie, a Marilyn Monroe, a Madonna. Todas loiras. Todas lindas. E eu, gordinha, de cabelo ruim.
Mas, mesmo sendo loira e linda, ela foi crescendo, e o cabelo crescendo junto. Ficou com o cabelo tão comprido, que a Bruxa o prendia em duas tranças, e subia na torre por ele, e descia também, de rapel. E eu ficava pensando na imensa paciência que a Bruxa devia ter com o cabelo da Rapunzel, e acabei concluindo que ela não devia ser tão bruxa assim.
E aí, a Rapunzel ficando sozinha quase o dia inteiro, cantava pra matar o tempo, já que ainda não tinham inventado as palavras cruzadas. Como também não existia cultura pop, ela não tinha platéia nem gravava cd's. Mas, um dia, um príncipe - que também não tinha palavras cruzadas pra resolver - estava cavalgando perto da torre e escutou a Rapunzel cantando. Ele era meio tímido pra pedir um autógrafo, então todo dia ele voltava pra ouvir mais um pouco.
Linda, loira, recordista de cabelo e ainda canta bem? A Rapunzel é o máximo.
Um certo dia, a Rapunzel interrompe o show pra deixar a Bruxa subir. E o príncipe vê toda a lenga-lenga, a Bruxa gritando a senha
- "Rapunzel, jogue-me suas tranças!"
E subindo pelo cabelo da menina. O príncipe achou aquilo muito engenhoso, e resolveu tentar também. Foi só a Bruxa ir embora que ele gritou a senha, e a Rapunzel - que é LOIRA, não esqueçam - saiu jogando o cabelo sem prestar muita atenção, e ainda LEVOU UM SUSTO quando viu um homem lá em cima no quarto dela.
Mas o susto foi breve. Foi só o Príncipe dizer que gostava do som que ela fazia que ela já se derreteu toda. A fama subiu à cabeça, e ela já foi fazendo planos sobre como o príncipe ia ajudá-la a descer dali. Todo dia, ele ia vir, gritar a senha, e subir trazendo um pedaço de pano, e ela ia tecer uma escada com os paninhos.
E porque ela não pensou em cortar o próprio cabelo, amarrar em algum lugar e descer por ele? Ela é LOIRA, não esqueçam.
O plano ia muito bem, obrigada. Mas a Rapunzel, LOIRA, um dia se distraiu enquanto a Bruxa subia e perguntou, loiramente:
- Porque a senhora é tão mais pesada que o príncipe?
Ela foi a pessoa que teve o maior cabelo loiro do mundo, relevem.
A Bruxa, sentindo-se traída, roda a baiana, corta o cabelo da Rapunzel [o que deve ter sido um trauma pavoroso] e joga a menina num deserto bem distante, sem passagem de volta. Fica esperando o príncipe aparecer e gritar a senha, joga a trança pra enganar o rapaz e empurra o cara lá de cima da torre. Ele cai bem em cima de um espinheiro e fica cego. [A figura do espinheiro era APAVORANTE no meu livrinho. E o barulho da queda? Brrr.]
Cego e sem namorada, o príncipe vaga durante ANOS [ANOS!], até que um dia, claro, na última pagina do livro, ele ouve a voz dela clamando cantando no deserto, e rola a maior emoção no reencontro.
E AÍ vem a minha parte favorita. A Rapunzel chora com o príncipe deitado no colo dela. E a pureza dos sentimentos dela é tão enorme, que as lágrimas dela CURAM a cegueira do príncipe, permitindo que eles vivam feliz para sempre, como deve ser com todo casal que se ama e enfrente dificuldades pra ficar junto.
Eu era simplesmente vidrada nesse final. O fato do amor da Rapunzel ser tão imenso a ponto de fornecer a ela poderes meio mágicos. O fato de a pureza dela ser ponto fundamental no final feliz.
Que o amor é realmente meio mágico, eu só vim aprender anos mais tarde. Mas talvez eu não tenha mais a pureza da Rapunzel, e por isso as minhas lágrimas não têm o poder de curar os machucados que causei.
Só que eu sou incorrigível: continuo acreditando em finais felizes".
Fonte: http://www.interney.net/blogs/cintaliga/2007/11/01/a_princesa_na_torre/