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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Iei! Mesmo com nossa pausa para resolver a produção, deu tempo de cumprir o cronograma. Acabamos o roteiro azul e, a princípio, também o amarelo. Claro que tudo isso ainda vai passar pela avaliação de terceiros. E pela nossa. Com o roteiro azul, que criou um linguagem bem própria, já estamos pensando no que exatamente rever no roteiro vermelho: a objetividade.
Tivemos alguma discussão sobre o que queremos com os próximos roteiros. Mas vamos nos dar este tempo do carnaval para amadurecer as idéias.

Mudando de saco pra mala, nosso material gráfico já vai começar a ser criado. Durante o Festival de Curitiba, faremos alguns Flash Mobs para divulgação do espetáculo. Gostaríamos da participação de todos! Basta confirmar presença.
Mais notícias em breve. Fique atento!

Tenha um ótimo carnaval!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Produção

Pausamos o processo criativo. Estamos resolvendo muitas coisas práticas para viabilizar o espetáculo. Amanhã, vamos finalizando as coisas pra poder parar pro carnaval.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Azul profundo

Estamos no segundo roteiro, o azul, e quebrando a cabeça no que parece ser o roteiro mais difícil (ou tenhamos dado a ele esta responsabilidade). Produzimos muito material, o que é ótimo no que trata de conteúdo, e bastante complicado na hora de selecionar, recortar, colar e re-fazer. Mas, na minha opinião bem particular, conseguimos o mais complicado, dar uma cara bem específica a este roteiro, uma estrutura e linguagem própria.
Como a parte de produzir e discutir linguagem nos tomou bastante tempo, ainda estamos no início da formatação do texto final. Mas acredito que as coisas podem começar a caminhar mais rápido no ensaio de hoje.
Paralelamente, estamos ouvindo opiniões e reflexões sobre o roteiro vermelho. Algumas coisas ainda estão em aberto nele.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Do segundo dia de criação dramatúrgica

Ontem, repetimos o processo do primeiro dia. Estamos nos focando no texto do roteiro vermelho, porque os próximos serão feitos em relação a ele.
Parece mágica, a criação está muito frutífera. Claro que, em seguida, vem a fase de por em teste, de ver segundas, e até sextas, opiniões e ainda de ver como tudo isso funciona na voz. Vai ser importante testá-lo com alguém que não conhece nada sobre a peça, porque precisamos saber até que ponto a subjetividade pode atrapalhar a compreensão objetiva do que se passa na rua.
Esta é a fase do frio na barriga, de pensar que você pode estar achando tudo ótimo por pura inocência, que logo você vai ouvir o quão frágil ou tosco está tudo isso. Na criação, é sempre este o risco que se corre.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Início da construção do texto

A tentativa ao começar escrever o texto da narração em off da caixa foi, como exercício, ser o mais objetivo possível, como se a narração fosse uma grande rubrica. Mas tudo caminhou, mais uma vez, mais rápido do que imaginávamos e pulamos para a próxima fase de forma natural. Ou seja, o texto já está sendo escrito no formato final.
Dentro deste formato acabado, tivemos que decidir os pontos de referências para os locais das ações. Conseguimos desenvolver um método que cabe para as apresentações em qualquer uma das praças. O que percebemos é que a parte mais delicada é estabelecer qual o ponto de equilíbrio entre informar e envolver emotivamente.
Apesar de já termos algumas idéias soltas para serem encaixadas no decorrer do texto, não estamos pulando partes. Portanto, o que temos pronto é exatamente o início da narração. Algo que contribuiu muito hoje para a rapidez da produção foi revisitar as referências de textos (Cortázar e Miranda July). Amanhã, antes de retomar o trabalho, veremos mais algumas.
Até lá!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Referências

Como dissemos ontem, hoje era um dia separado para ver referências. Vimos vídeos muitos legais que serão muito últeis na construção das cenas. Além disso, discutimos muito sobre a sonoplastia, que tem papel bem importante no espetáculo.
Entre outras coisas, hoje voltamos ao filme "500 dias com ela", que foi uma referência desde o início do processo por brincar com representações do estado interno. Não vou estragar pra quem não assistiu (mesmo assim, fica a dica), mas vou colocar aqui um vídeo extra do filme que, como a própria atriz apresenta no início, pode ser assistido tanto por quem já viu o filme quanto por quem ainda não. Este vídeo é uma referência tão forte para nós quanto o próprio filme.



A partir de semana que vem, começamos as investidas na escrita do texto. Na segunda, falamos sobre isso.
Bom final de semana a todos!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Quinta das cores



Nossa quinta foi mais colorida do que o imaginado. Depois de termos pegado o pique dos teste na rua, hoje testamos três roteiros diferentes: o amarelo, o verde com roxo e o branco. As cenas mais próximas exigiram mais uma decisão de marcação por enquanto. Depois elas serão ensaiadas em espaço fechado para voltarem para a praça.
Deixamos a encenação do final ainda em aberto, vamos dar mais atenção a ela depois de uma grande conversa que teremos sobre imagens e sons desejados amanhã.
Fizemos um mapa de marcações. Ele é muito importante, já que são muitas pessoas em uma espaço muito grande. Por ele, deu pra perceber algumas necessidades específicas que alguns atores terão. Por exemplo, alguns atores terão que ter contra-regras exclusivos e outros precisam sair de cena antes que ela acabe porque têm menos tempo de locomoção.
Tudo parece muito mais concreto agora, mas não estamos pulando etapas. Queremos sempre cuidar dos detalhes ao mesmo tempo em que nos voltar para o objetivo maior de tudo. Por isso, amanhã teremos novamente um dia de recolher referências de imagens. São estas discussões e estas pausas para nos alimentar que têm feito o processo ser tão rápido com resultados provisórios tão bem sucedidos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Quarta azul



Hoje foi o dia de testar o roteiro azul, ver distâncias e necessidades de cada ação. Foi muito bom para ver que o figurino azul precisa de uma atenção especial, pois com a distância ele é mais difícil de ser percebido.
Também escrevemos algumas falas. Elas precisam soar naturais mesmo que o público da caixa não as ouça, pois as pessoas que estão perto da ação não sabem que se trata de ficção.
Amamhã, aceleramos e testamos duas fases, a amarela, e a verde com roxo. Isto porque a amarela demanda menos texto e, por isso, é mais rápida de ser pensada. A chuva, até então, tem caído na hora certa: quando já acabamos os testes práticos e precisamos sentar no café para escrevermos. Que assim continue!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Terça vermelha


A ACRUEL já retomou o processo criativo do Espaço Outro e começa os experimentos na rua hoje.
O principal objetivo desta semana é perceber como as ações são observadas à distância que cada uma propõe. Ao mesmo tempo, queremos testar a relação de cada ação com as pessoas que cruzam com elas.
Existem cinco roteiros de ações elencados por cores (nos quais a participação das pessoas aqui pelo blog foi muito importante). Hoje é o dia de testar as ações vermelhas.
O que esperar de ações vermelhas?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Flash Mobs

Além de se infiltrar entre os transeuntes da rua, em alguns momentos os atores do "Espaço Outro" farão grandes cenas. Estas partes do espetáculo tem inspiração nos Flash Mobs. Por isso, vamos falar um pouco aqui desta inspiração.

O que são Flash Mobs?
"Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social".

Aqui vai um vídeo de um Flash Mob realizado pelos membros do Jerusalem International YMCA.



O Flash Mobs tem uma grande organização no Brasil também. Pra saber mais dos eventos e até pra participar, é só ficar ligado no http://pillowfightbrasil.wordpress.com/ .

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fim de 2009



Ebaaaaa!! Temos um roteiro fechado!!! Ai que emoção! Estamos muito felizes com os resultados de até então. Este é um trabalho sem contra-indicações, uma obra para cada espectador poder chamar de sua. Um espetáculo para observar, para tomar pra si, para agir.

O roteiro construído está fechando o 2009 da ACRUEL com um laço vermelho de veludo bem bonito, que só vai ser cortado em janeiro quando retornamos com o processo criativo iniciando a fase prática.

Desejamos um belo encerramento pra você também, e uma entrada estrondosa em 2010. Te esperamos aqui no mês que vem, nos fazendo companhia nesta viagem.
Hoje, definimos o roteiro base do "Espaço Outro", o roteiro do qual partem todos os RE's (repetição, refazer, recontar, re-significar, reciclar). Nesta linha condutora, a ação é poesia. É a poesia das possibilidades, das permissões, das vivências.
Chegamos a conclusão que, definitivamente, não estamos fazendo um happining ou um mob (estes eventos que colocam no espaço público um acontecimento inusitado). Trata-se de algo que pode parecer bizarro para nós e o nosso histórico em arte: estamos fazendo um espetáculo na rua. Mas trata-se de um espetáculo contemporâneo, que dá a ver a partir de outros olhos, de uma nova poética, uma poética pop, cruel e sublime. O inusitado e o comum trabalham juntos. Movem-se. Sempre.
Durante o restante da semana, estaremos trabalhando em cima do roteiro base para REorganizá-lo segundo nosso jogo do RE. Vamos colorir.
Quer brincar também? Basta responder às questões colocadas nos posts anteriores.
Beijos!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O que muda seu dia, seu mês ou seu ano?
O que vc gosta mas nunca faz ou gostaria de fazer mas nunca fez?
Qual nova chance você gostaria de ter ou você teve?
Quais são seus pequenos prazeres?
E suas pequenas frustrações?
Queremos saber.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A receita

Depois de uma semana de discussões e esclarecimentos, entraremos agora na criação cênica. Ela será toda baseada em uma "receita" para a composição desta obra. Esta receita envolve objetivos artísticos e estratégia de ação. Abaixo, selecionei um pouco da receita para apresentar a vocês. Aproveitem:

A caixa transparente, o espaço outro neste espetáculo, não é o local para a ação. Ela é o instrumento que dá ao público a habilidade de leitor onipotente – aquele que percebe e observa algo a mais na realidade. Os performers na rua estão inseridos no espaço real, naquele em que a vida deste leitor (que neste momento só tem a opção de ler) acontece.

A obra Espaço Outro, além de cuidar da fruição artística, possui um segredo a ser desvendado, um desafio às habilidades cognitivas do espectador. Este desafio é apenas um convite, não há a obrigação de se aceita-lo para estar inserido na obra, pode-se apenas deliciar-se com a potência das imagens.

Espaço Outro tem uma estrutura ligada a preposição “re”. A repetição acontece do início ao fim do espetáculo. A cada nova, tem-se uma espécie de nível diferente do jogo, onde é possível refazer/reviver/reciclar/re-significar as ações.
As cores auxiliam nesta re-significação, na expressão do estado interno.
Apesar do "re" ser uma volta ao passado, ele caminha para o futuro, como na idéia da contagem regressiva.

Bom, por enquanto adianto isso. Mais adiante, conversamos um pouco mais. Até!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Que tal participar do processo de criação do espetáculo Espaço Outro da ACRUEL?
Basta nos ajudar fazendo um joguinho inspirado no STOP. Escolha uma cor e cada correspondência para ela de acordo com a lista abaixo. Mais ou menos assim: se azul fosse uma parte do corpo, qual seria? Cada item deve ter apenas uma resposta.
É só colar tudo nos comentários e postar. Vamos lá?

1.Cor que você escolheu:

2.Correspondências

Nome de pessoa:
Objeto:
Fruta:
Cidade/Estado/País:
Parte do corpo:
Flor:
Carro:
Meu espaço outro:
Cheiro:
Sentimento:
Sensação:
Lembrança:
Ação:
Dança:
Música:
Pessoa:

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

News

A ACRUEL está retomando o processo criativo do Espaço Outro.
Ainda não podemos revelar questões criativas.
Mas já temos boas novidades, a data de temporada, é maio de 2010.
Em breve, mais novidades.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

“Espaço Outro” é um projeto que pretende a criação de um espaço heterogêneo que represente a sociedade ao mesmo tempo em que realmente pertença a esta, transformando-a no próprio objeto artístico do qual deleita. Almeja esta realização através do uso de formas não convencionais das artes cênicas: a infiltração no espaço cotidiano com a intenção de intervir na percepção da realidade do público. O escopo é que se formem diversos espaços de significações diferentes: o do cotidiano real, o da coreografia de um cotidiano, os das histórias contadas referentes a outro tempo e o do cubo estranho ao lugar público e observado pelos passantes.
A explicitação do espaço compartilhado tem a intenção de expor o que nele há de mais íntimo, revelando a universalidade das histórias que os locais mais específicos permitem. Trabalhar este caráter universal exige que se tenha o cuidado de não estabelecer verdades ou comportamentos. A dramaturgia deste projeto propõe, portanto, apenas deslizar por estes contos míticas e suas potencialidades dramáticas sem se posicionar diante delas. A idéia é provocar o público a se relacionar da sua forma mais particular com cada mito expresso.
Também se deseja uma transitoriedade espacial, que este lugar nenhum realmente não tenha um lugar, que esta caixa seja levada aos diversos pontos da cidade de Curitiba. Os espaços amplos e movimentados são os adequados, como as diversas praças e parques da cidade, o Largo da Ordem, o calçadão da Rua XV de Novembro e ainda alguns grandes gramados. Pretende-se que em cada porto que este lugar nenhum ancorar, dê características de irrealidade às realidades específicas do local, formando sempre umnovo espaço outro, mas revelando sempre a mesma universalidade que pode pôr à prova ou reforçar os comportamentos estabelecidos.
Durante a temporada de um mês, serão executadas vinte apresentações. Os locais serão decididos de acordo com os estudos e experimentações realizados durante a primeira etapa do processo criativo. A segunda fase tem como objetivo organizar a encenação ao lado da dramaturgia.

domingo, 23 de agosto de 2009

Dos Anseios

O que a ACRUEL aqui se propõe é estabelecer um jogo entre os estados reais, e participativos da vida cotidiana, e os utópicos, induzidos pela representação teatral, sendo estes estados definidos pelo espaço. Quer-se a criação de um ambiente heterogêneo, no sentido de que pertença a todos e tenha livre acesso, mas não público, uma vez que se demarca diferente deste, um outro que ali se encaixa com sentido metafórico. A proposta é ainda que este lugar seja um ponto de observação do espaço público e das histórias que ele conta, porém com caráter fictício, transformando também o significado do espaço real lá fora.
Para tanto, ainda se faz necessário pensar na estrutura dramatúrgica das narrativas. Inspirado na idéia dos jardins persa descritos por Foucault, que contêm a representação de tudo o que existe no universo, este projeto procura o que há de mais universal nas histórias humanas e a adaptação destas para a nossa sociedade e cultura. É inserida no contexto deste anseio que a ACRUEL vêm pesquisando os mitos ocidentais que influenciam diretamente em nossa formação social: religião, histórias e mitologia da antiguidade, contos de fada. Ultimamente a companhia vem focando neste último, que contém em si, de forma lúdica, toda a bagagem dos outros. A busca é identificar a relação tanto da sociedade quanto dos agentes criativos em particular com os contos de fadas e, depois, re-localizar na rua o material levantado, transformando o real em fantasia.

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